Depois de nos brindar com 30 dias de tranquilidade,
O Desgarrado Múmia, de nr. 73, retorna de suas férias no sul da Bahia, onde usufruiu de um delicioso mar, alguns "ventos sul", algumas "águas vivas", chuvas e vários dias ensolarados. Além das delicias da beira-mar, claro!
Ele saiu de Nova Viçosa-BA na 6a. feira 11 de maio às 16H30, com destino a Serra dos Aimorés-MG, a 140 km dali. Já na BR101, após uns 80 km rodados teve o pneu traseiro furado. Percorreu outros 3 km, a 30 km/h, sentado quase em cima do tanque, até a borracharia mais próxima, onde não foi detectado nenhum furado.
Com o pneu recalibrado seguiu viagem, constatando, pela instabilidade da moto, que o pneu estava realmente furado, e seguiu, naquela mesma posição e velocidade, até Posto da Mata-BA, já na BR 418, onde se informou sobre loja/oficina ou borracharia para motos. Na 3a. tentativa achou a J Pneus, á beira da rodovia, onde finalmente resolveu o problema (com remendo "macarrão"), e a viagem de 1H30 virou 2H30. Cheguei em Serra dos Aimorés de noite, pois está anoitecendo umas 17H30 por lá e às 18H já é breu total.
No sábado, após o treino da Fórmula 1, claro, seguiu rumo à B.Hte, pela mesma BR 418. Tendo rodado uns 95 km, próximo uns 7 km do único posto de gasolina entre Nanuque e Teófilo Otoni-MG, de novo o pneu baixou a pressão e novo remendo (também "macarrão") no posto após rodar naquela referida velocidade e posição. E Seguiu viagem.
Na chegada de T.Otoni de novo sentiu uma dançada traseira da moto, voltou a sentar-se quase em cima do tanque e seguiu por mais 5 km a 30 km por hora, até a borracharia mais próxima, já na cidade.
Graças à Deus, a 1a. até então, onde o cara tira a roda, coloca em um aparelho que retira o pneu e faz vulcanização, ao invés de enfiar um agulha com um remendo "macarrão" no meu pneu.
Detalhe: antes dele fazer isso tudo, fiz um relato sobre os furos deste pneu, incluindo o de fevereiro, na mesma região, pneu e tipo de remendo. Ele mediu a pressão do pneu, colocou-o numa banheira velha, cheia d´água e disse que não havia vazamentos e a calibragem estava 3 libras apenas abaixo da correta. Mas se quisesse ele vulcanizaria. Como já estava parado, era 13H30 e estava ao lado de uma churrascaria, decidiu fazer a vulcanização.
Enquanto almoçava concluiu que as ranhuras feitas na pista por causa do grande numero de curvas mais o desgaste do pneu em Brasília, que deixa o pneu meio "quadrado" a instabilidade sentida era a combinação desses 2 fatores, junto ao fato de ele estar assustado com as reincidências. Tudo concluído até às 14H.
De bucho cheio e mais confiante nos pneus seguiu até Coronel Fabriciano, entrada da "serra" de B.Hte, e como eram 17H25 decidiu parar lá.
No domingo, após a Formula 1, seguiu viagem, "passeando" pela serra, quase sem caminhões, almoçando no Posto 30 (qe tem esse nome devido a distancia até B.Hte), e ambos abastecidos, ele e a Xica, seguiram, passando B.Hte e seguindo a BR040.
Chegando em Ribeirão das Neves tinha um colchão atravessado na pista, na faixa da esquerda, que foi possível desviar. Alguns metros adiante, o carro que seria ultrapassado a seguir saiu bruscamente para a direita, deixando á frente a cama, também atravessada na pista, com o estrado, do referido colchão que ficara para trás, e sendo impossível desviar da mesma, freou ao máximo, liberando na hora do impacto.
Por sorte, nesta hora a faixa da direita tinha espaço suficiente para ir para o acostamento, já com a moto instável, e parar com segurança. Procurado o rasgo nas 2 bordas não achou. Moveu a moto para a frente o suficiente para verificar o resto, e também não havia rasgos. O pneu só estava meio baixo.
Seguiu pelo acostamento (largo e limpo, felizmente) por uns 3 km até a próxima borracharia. Fechada. À esquerda, uma ruazinha mal-calçada, lá embaixo uma belina sem uma roda, e um cidadão. Também não era. O cidadão só trocava a pastilha de freio. Explicou que no fim da rua (uns 300 m) virando à direita havia uma. Outros 300 m após a curva realmente tinha uma borracharia.
De novo, o não foi achado vazamentos no pneu. Pneu cheio, novo teste. Nada. Por sorte a madeira era pó de serra prensada com cola, e com o impacto ela se quebrou, forcou o pneu para dentro e o ar escapou pela borda, sem cortá-lo e ou furá-lo.
Recalibrado o pneu, seguiu viagem... 40 km/h, observando... 50, 60, 70... e a frente da moto ali, firme. Readquirida a confiança foi até os 120 km/h... aí adivinhem só o que aconteceu... a moto simplesmente ... continuou firme.
Tanto, que em Felixlândia, foi deixando para abastecer no posto seguinte, e no outro, até que de repente, estava na reserva, uns 40 km rodados e nada de posto.
Quando chegou no dito cujo, não havia gasolina, e disse "F#$&*", vou dormir aqui mesmo, faltam 40 km para 3 Marias". Com dó o frentista disse que ia tentar, talvez uns 5 litros para seguir até o próximo. Saíram 7 litros. A 140 km/h estava em 3 Marias às 17H30, no fim do lusco-fusco.
No dia seguinte, uma passada no Gê e no Jair (da farmácia) dos Tubarões do Velho Chico, uma parada para a troca de óleo em Paracatu-MG (3.004 km rodados, desde a troca anterior) e um rango caseiro, na beira da BR. Saiu de lá umas 14H e às 17H30 e estava parado na casa do Taticão e da a mana.
Ah! tomou uns 40 km de chuva, com Cristalina no meio. Deu tempo de por o impermeável. Felizmente asfalto novo, áspero, sem ventos ou raios.
Hoje retornou ao trabalho. Agora, para longe, só no ano que vem... sniff
Seja bem vindo ao mundo real, Múmia !!!
ResponderExcluirBenati
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